No cargo interinamente, o deputado distrital Claudio Abrantes (PDT) foi conduzido de forma definitiva ao cargo de presidente da CPI do Feminicídio na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Arlete Sampaio fica na vice-presidência. Depois que Telma Rufino (Pros) deixou o mandato, Abrantes, na condição de vice-presidente, assumiu o posto. Agora quem é a número 2 do colegiado é a deputada Arlete Sampaio, eleita vice-presidente.
“O fato de a CPI ter um homem na presidência reafirma a verdade de que o combate ao feminicídio é de toda a sociedade. Apesar de as vítimas serem mulheres, a luta é de todos nós. E unidos somos mais fortes”, disse Abrantes, que promete conduzir os trabalhos “com toda a dedicação e celeridade necessárias, a fim de entender melhor esse mal, que é o feminicídio, e desenvolvermos as políticas públicas mais efetivas nessa luta”.
Nos bastidores, comenta-se que a CPI promete por o dedo em muitas feridas, inclusive de pessoas do primeiro escalão do Executivo – por este motivo é que Fernando Fernandes tinha intenção de assumir uma cadeira e, quiçá a presidência. Ocorre que o bloco dele, DF Acima de Tudo, – formado por Pros, Republicanos, PP e Podemos – abriu mão de participar do colegiado e a vaga ficou para a titular da Procuradoria Especial da Mulher da Câmara Legislativa, deputada Júlia Lucy (Novo).
Agora, com a permanência do líder de governo no comando, a expectativa é de que não haja uma caça às bruxas, como esperava-se que fosse com Fernando Fernandes. O futuro, então, nos dirá…
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